sábado, 12 de junho de 2010

Cartas de amor

“Não me importa quem venha a saber ou que uso se faça disto – é por ti, somente por ti, tu mesma. Eu fui e sou livre e inteiramente teu, para obedecer, honrar, amar e fugir contigo, quando, onde e como determines.”
(Lord Byron para Lady Caroline Lamb)


“Nesta palavra, linda em todas as línguas, e principalmente na tua - amor mio – se resume a existência nesta e na outra vida. Sinto que existo aqui; e sinto que existirei no além, para qualquer propósito que decidas (…) Pensa um pouco em mim quando os Alpes e o oceano se interpuserem entre nós; mas eles nunca o farão, a menos que tu o queiras.”
(Lord Byron para a italiana Teresa)


“Teu amor acaba de infiltrar-se em mim como uma chuva tépida e encharca-me até o fundo do coração. (…) Então, não tendes tudo o que me é necessário para amar-vos – corpo, mente, ternura? És uma alma simples, mas uma mente resoluta, muito pouco poética e extremamente poeta; não há em ti nada que não seja bom. (…) Às vezes, tento imaginar teu rosto envelhecido e me parece que te amarei tanto quanto, ou talvez até mais, do que te amo hoje.”
(Gustave Flaubert para Louise Colet)


“Oh! Como teria gostado de passar meio dia ajoelhado a teus pés, com a cabeça sobre teus joelhos, sonhando lindos sonhos, contando-te meus pensamentos com lassitude, com arrebatamento, às vezes sem dizer nada, mas pressionando meus lábios contra teu vestido!… Minha alma voa para ti com esses papéis; como um louco, digo-lhes milhares de coisas; como um louco, penso que eles chegam a ti para repeti-las; para mim, é impossível compreender como essas páginas fecundadas dentro de onze dias estarão em tuas mãos enquanto eu permaneço aqui…”
(Honoré de Balzac para Condessa Ewelina Hanska)

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